quinta-feira, 30 de agosto de 2012

LAGOA DE BILENE

Bilene: grande lagoa com ligação ao mar. Local muito aprazível com enorme extensão de areias brancas convidando à contemplação às caminhadas e aos desportos náuticos.
Beneficiando da relativa proximidade da capital, cerca de 200 km de Maputo por boas estradas, na velha estância turística e pelos caminhos entre as dunas que rodeiam a lagoa,  podemos encontrar alojamentos e restaurantes muito recomendáveis. 









terça-feira, 14 de agosto de 2012

FOGO



A ventania rodeia-nos num turbilhão. O fumo entra pelas frinchas das janelas carregado de fuligem e poeira. Ardem os olhos e custa-nos respirar.  É domingo de manhã e a energia eléctrica foi-se embora depois de várias vezes ameaçar a sua retirada sem prazo para regressar. Estamos nos Montes Libombos mas poderíamos estar noutro local qualquer do país ou até do continente. Quando a época seca está no seu auge e ainda se sentem as noites frescas é que ocorrem as queimadas, a que nós europeus chamamos incêndios, quase todas provocadas pela mão humana, seja deliberadamente seja por descuido. Transformam a paisagem castanha cheia de capim seco em campos nus cobertos de um manto negro e pontuados pelas fortes árvores que conseguem sobreviver. Depois da queimada extinta é a vez dos carvoeiros percorrerem os campos cortando e recolhendo a madeira que sobrou para rechearem os seus fornos de carvão. Num País em que a esmagadora maioria da população depende da lenha e do carvão para a confecção dos seus alimentos quase ficamos tentados a compreender estes actos não fossem as tágicas consequências humanas,  sociais, económicas e ambientais que provocam.
Passados alguns dias a paisagem surpreende-nos novamente: onde eram só negro e desolação eis que despontam manchas de um verde fluorescente cheio de energia. A terra absorve toda a humidade que a noite traz e fica ali a conservar as energias espreitando as primeiras chuvas.  Com as chuvas virão o calor, as folhas, as flores, os frutos, os bichos, o capim, as sementeiras e a vida. De que mais precisamos nós? 



sexta-feira, 27 de julho de 2012

UM PASSEIO ATÉ QUINGA

Distando 200Km em estradão de terra batida desde Nampula e 150km desde Monapo, vamos encontrar a localidade de Quinga situada no alto de uma enorme duna e avistando o mar lá no horizonte.
Descendo a duna e atravessando o antigo aeródromo coberto de alto capim e que só os habitantes locais sabem da existência, vamos encontrar as lagoas que formam o mangal.
Subindo outra duna e voltando a descer em direcção ao mar, deliciamo-nos com a magnifica paisagem de praia a que já nos vamos habituando em Moçambique mas mesmo assim nos espanta sempre. Desta vez é a grandiosa Mongicual. Uma fantástica extensão de dunas de areia branca, rias e mangais que partem da Lunga, ao sul da Ilha de Moçambique, e continuam para sul até até se perderem de vista.


Um bar no Liupo

 No mercado do Liupo
 Pescando no mangal de Quinga
 o mangal
 A caminho da praia
 Família Feliz na praia
 a praia dos pescadores
 O mar, a duna e a ria, como nos postais....
 a ria e a praia dos pescadores
 A praça central da Vila de Quinga
 Lagoas de nenúfares junto da estrada
 Refrescando
Bomba de gasolina no Liupo

terça-feira, 3 de abril de 2012

MUSSURIL


Mussuril é uma pequena Vila situada na província de Nampula. Dá o seu nome a uma baía protegida pela Ilha de Moçambique. Teve o seu auge por volta do sec.XVIII e principos de XIX quando a Ilha era a capital de Moçambique e servia de entreposto do comercio de escravos.
Neste momento é uma calma localidade, sede de Distrito, com recantos carregados de história.

 recém-inaugurada estátua de Eduardo Mondlane à entrada da Vila
a igreja 
 a baía
 A Rampa dos escravos
 Heranças...
Adminisstração
 as armas adormecidas
 A escola das novas gerações
 Casas coloniais restauradas
 Rotunda, ou talvez não...

Jardim com vista

sábado, 17 de março de 2012

PEMBA VISTA DO AR

Viajar de avião em Moçambique é assim mesmo: Deslumbramento atras de deslumbramento. A costa virada ao Indico com a sua água transparente deixando ver as areias brancas e conferindo-lhe aquele tom azul turquesa que se costuma ver nos postais dos paraísos turísticos.


A cidade muito bem arrumadinha e recortada pelas águas da entrada da baía

O aeroporto doutros tempos, muito simples e funcional.

 Para despedida, um pôr-do-sol atras das nuvens de chuva visto da janela do avião.

FRUTOS SILVESTERES

 Este é o fruto de um arbusto muito comum na zona do Mossuril. Em verde não tem nada de especial mas logo que começa a amadurecer, abre-se e de imediato é invadido por estranhos e variados insectos da exata cor dos seus bagos. O aspecto interior faz lembrar a romã; o sabor é doce mas pouco interessante. Deixemos que os bichinhos se deliciem.


(clique na foto para aumentar e ver os bichinhos)

domingo, 15 de janeiro de 2012

NACALA


Entrada do porto passando por Fernão Veloso

Restaurante Libélula em plena baía de Fernão Veloso
 Venda de roupa em dia de chuva
 A torre da Igreja
 Vista dos prédios da rua principal
 A bonita Igreja
 Comércio na rua principal. Via Veneto?!?
 Quase a chegar à praia de Fernão Veloso. Um sinal de trânsito enganoso...
Barco de pescadores de Fernão Veloso.

Nacala: uma calma e agradável cidade à espera do prometido Boom do desenvolvimento.